Sunday, March 30, 2008

Bom Início de Ano?? Como assim?

Como assim? Já temos diversos bons lançamentos nesse início de 2008? Mas isso desmonta minhas teorias de decadência da música pop...Que bom.

O já citado, até demais, Nick Cave e seu vigoroso "Dig Lazarus Dig".

Portishead de volta da tumba para mostrar como que se faz com "Third".

The Kills se redimindo do fraco segundo álbum com "Midnight Boom".

The B-52's deixando o mundo mais divertido e sem sentido com "Funplex".

Gnarls Barkley na árdua tarefa de superar o ótimo primeiro cd com "The Odd Couple".

Tá bom né?

Dr. NIck Cave

Nick Cave acaba de ganhar o título de Doutor Honorário, ou seria título honorário de Doutor? Com a palavra os acadêmicos. O importante é que a universidade que o Nicholas abandonou um dia para seguir sua carreira musical e outras carreiras mais, se é que vocês me entendem, agora lhe presta essa homegame idiota que a meu ver não tem o menor significado. Dê um título a um macaco e ele vai começar a se achar foda.
Faça como ele, abandone a faculdade.

Friday, March 28, 2008

Adam Duritz É Doido, Sabia?

Antes de mais nada, sim, eu estou roubando temas do Perezhilton.com, mas isso o Papelpop também faz na cara de pau, então não venham me crucificar. E ao contrário dos outros dois citados, não sou viado, o que faz com que o enfoque dado às notícias seja sempre distinto.
O Sr. Duritz, que a julgar pela foto desistiu de tentar ser Van Morrison ou Bruce Springsteen e resolveu mirar mais baixo, Daniel Johnston, eu diria, assumiu publicamente que quase enlouqueceu de vez e que foi diagnosticado com "desordens disassociativas", o que seria um tipo de distúrbio que leva às pessoas a enfrentar "distorções da realidade". Cachaça e outros aditivos não tem nada a ver com isso não né? Ok, tá bom.
Eu já gostei mais dos Counting Crows, quando ele imitava descaradamente o velho Van e a banda corria desesperada atrás do The Band, eu me divertia lá por 94. Os últimos discos do Counting Crows já mostraram sinais de cansaço, parecendo que finalmente a banda acabará por se tornar tão chata quanto os críticos injustamente sempre a acusaram de ser.
Todo artista acha que é maluco ou todo maluco cisma que é artista?

Peraí, peraí. Quem falou que ele está a cara do comediante Castrinho nessa foto?

"Pau Nos Emo"

Todo mundo gosta de falar mal de emo, mesmo quem é emo dificilmente se assume como tal, o que me leva à conclusão de que deve ser mesmo muito difícil a vida de um. Musicalmente são uma maçaroca ignorante, vão de gótico, pop punk, rock dos anos 80, ´"radicó" melódico e uma boa dose do brega mais abjeto. Visualmente são uma piada parecida. Até aqui nos recônditos da Baixad Fluminense, onde a água mal chega, essa onda já chegou.
Será que vai chegar também a onda de dar porradas neles, que começou no México e agora parece ter se alastrado para os EUA, conforme veiculado pela mídia que jamais mente? Parece que os "punks" do Texas resolveram partir para cima dos sofridos garotos de lápis no olho. Esperemos. Eu continuarei da minha janela torcendo por uma calamidade de ordem global, mas um conflitinho entre tribos babacas cairia bem. Mas duvido um pouco disso aqui no Rio, isso é mais coisa de paulista mesmo, (eu sou paulista, pra quem não sabe, mas me curei disso vindo morar no Rio aos 2 anos de idade), que costuma levar essa bobagem de "tribo urbana" a sério.

Monday, March 24, 2008

Figuras Que Devemos Odiar 2. "Pete Doherty"

Sim sim, Pete Doherty, seu filho da puta escroto.
PORQUE NÃO TEM NENHUM TALENTO MUSICAL - A única coisa passável do Libertines eram algumas músicas lá do outro guitarrista. Babyshambles devia ser proibido por alguma lei ambiental.
ELE NÃO MORRE - Notório junkie chato, do tipo que não morre. Eu me ofereço publicamente para encher ele de porrada para acabar com sua existência inútil.
NAMOROU A KATE MOSS - Modelo feia pra cacete que acha que é bonita, assim como o Pete jura que tem talento.
DEU CRACK PARA O GATO - Já falei disso num post anterior. Joga ele amarrado dentro de um saco cheio de pedras num rio bem fundo. Pior, obriga ele a ouvir a coleção inteira do Babyshambles.
Odiemos Pete Doherty.

Figuras Que Devemos Odiar 1. "Jack White"

Não é que ele deva ser odiado mais do que os próximos integrantes da lista negra do mundo pop que estará presente em posts próximos. Simplesmente me veio a mente essa desagradável criatura quando pensei em criar a série de posts temáticos sobre essa gente que me irrita.
ELE É CONTRA O FUTURO INEVITÁVEL DA MÚSICA FREE NA NET - Deu ataque e tudo quando o último cd do White Stripes vazou.
ELE CANTA COMO UM ROBERT PLANT ASMÁTICO - A chatice de sua voz só é superada por seus ataques em velhos instrumentos exóticos ou em solos de guitarra que denunciam seu passado de garoto fã do Kiss.
ELE DÁ PORRADA - Dar porrada pode até ser um exercício saudável quando se trata de espancar um vacilão (tipo Chorão, por exemplo, ou o próprio Jack White), mas o cara foi bater no vocalista do Von Bondies, banda aliás bem superior a qualquer coisa que o Jack Branco já tenha feito na vida.
ELE PARECE UM PERSONAGEM DO "SENHOR DOS ANÉIS" - E tudo que lembra "Senhos Dos Anéis" ou "HarryPotter" deve ser ridicularizado ou simplesmente ignorado.
ELE É PROLÍFICO - Puta que o pariu, ele não desaparece, como todo chato. Quando os White Stripes entram de férias, lá vem ele com os Raconteurs, mais chata que sua banda original (Quase disponibilizei o último do Raconteurs aqui só para saber que isso emputeceria o babacão, mas pensei bem e preferi não traficar esse tipo de droga).
Odiemos Jack White.

Por Quê Esqueci De Comentar Sobre o Show Do Interpol


Motivos óbvios. O Interpol é o tipo de banda que só empolga a neófitos. Quem já ouviu mais de meia dúzia de discos reconhece a total falta de originalidade e mesmo de criatividade no trabalho da banda nova-iorquina. Uma guitarrinha de U2, Echo & The Bunnymen aqui, um baixo de Cure ali, muitas vocalizações impostadas no estilo de São Ian Curtis e mais nada. Ao surgir no início dos anos 2000 gerou sim uma leva de imitadores, não tão grande quanto a dso Strokes, por exemplo, mas considerável, o que só demonstra que fase morna em termos de música pop é essa em que vivemos.
Digamos que na terceira música os rapazes já deixavam claras todas as dinâmicas que usam em suas músicas. As músicas mais antigas animavam mais a galera, sendo nitidamente superiores às mais recentes, que pecam por andamentos lentos e tediosos, ainda que demonstrem algum avanço nos vocais, antes limitadíssimos.
Chovia muito naquela noite, até dentro da Fundição. O show foi interrompido por mais de meia hora por problemas nos equipamentos, mas ao fim de tudo, a banda mostrou-se muito mais simpática do que a imprensa costumava relatar. Até bandeira do Brasil nos ombros do vocalista rolou. Deve ter tido adolescente e pós-adolescente que até chorou, mas eu confesso que até já tinha esquecido que tinha ido a esse show...

Wednesday, March 19, 2008

Swervedriver - Mezcal Head

Mais um pra sessão "Nunca Vou Entender". Por que um dos melhores produtos do rock inglês dos anos 90 não é jamais louvado? Tramas de guitarras entre as melhores do rock, com riffs grunge (o ano era 93), viagens guitar e psicodelia generalizada, vocais com a dose certa de melodia e lirismo, e até um toque de swing, letras que não comprometem (comparadas com o que se usa hoje, pareceriam boas até) e simplesmente nenhuma música fraca. "Duel", "Blowin' Cool" e "Girl On A Motorbike" são de humilhar qualquer compositorzinho dessas bandas inglesas magrelas atuais de guitarras clen-glen-glen. "Last Train To Satansville" faz você torcer que a música jamais termine, ou que o mundo acabe, sei lá, algo assim. Se eles tivessem parado aqui, teriam sido perfeitos.
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Tuesday, March 18, 2008

Nick Cave & The Bad Seeds - Dig Lazarus Dig

Nick Cave talvez esteja em sua melhor fase em muito tempo. Depois do matador "Grinderman" do ano passado, que na minha opinião foi o melhor cd de 2007, ele se junta à sua banda "inteira", por assim dizer, e comete mais um acerto. Deixando de lado aquele clima de hino religioso que permeou seus trabalhos dos anos 90, Nick encarna um Jesus boladão, mandando na lata de Lázaro, "Se vira aí, rapá". Nunca uma referência bíblica foi tão rock and roll...
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The B-52's - Funplex

Quem precisa do CSS num mundo em que existem os B-52's? E quem precisa de um remix de uma música dos B-52's feita pelo CSS? Ih, isso tá ficando confuso...
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Van Morrison - Keep It Simple

Yoñlu

Convém não subestimar a dor adolescente, lembremos de Romeu e Julieta. É preciso ser cauteloso, falamos aqui de uma trágica vítima de uma doença cada vez mais comum em nossa época, a depressão (ou sei lá que termo os psicológos usariam de modo mais adequado ao falar do caso do rapaz). Se possível, é preciso tentar esquecer que o jovem de 16 anos conseguiu instruções detalhadas e "seguras" para seu suicídio num fórum na internet.
Outra armadilha a ser evitada é a do prazer mal disfarçado que existe em parte da mídia e dos fãs do mundo pop em testemunhar o sofrimento real de uma alma sensível atormentada. Não, Elliot Smith, Jeff Buckley, Kurt Cobain, Nick Drake, só para citar alguns dos mártires prediletos no mundo da música, não deviam, não precisavam ter passado por isso. Não, isso não enriqueceu o seu legado. Com a exceção de Drake, nenhum daqueles chegou completamente a desenvolver seu potencial, e mesmo no caso do inglês, quem pode dizer quantas pérolas havia escondidas por trás da neblina dos comprimidos para dormir?
Vinícius, o garoto por trás do nome estranho, não era um gênio. Afinal o que é um gênio? Alguém que leu Kafka aos 12 anos? Não acho que se deva ler Kafka aos 12 anos. Era muito jovem, sofria desse mal terrível que não conseguiu vencer. E sim, tinha um talento promissor, que infelizmente jamais saberemos onde poderia dar.
Defintivamente não são muitos os garotos de 16 anos capazes de compor uma melodia tão bonita quanto a de "Suicide Song", dolorosamente premonitória, ou da sutil e singela coleção de notas e ruídos de uma impressora (!) em "Deskjet". E se a opção pela língua inglesa e músicas como "Olhe Por Nós" e "Humiliation" parecem ingênuas e meio tolas, ora bolas, se não é essa a idade "certa" para sermos ingênuos e tolos.
Tristes canções, triste história.
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Wednesday, March 05, 2008

"Girls In Their Summer Clothes" - Bruce Springsteen


Nunca fui grande fã do chamado "The Boss". Acho "Nebraska" um disco poderoso em sua simplicidade raivosa (e chuvosa), mas são poucas as coisas em seu catálogo que realmente me tocam. Sempre achei sua voz rouca e "sentimentos" à flor da pele uma coisa meio nefasta (quase Nebraska), capaz de levar a excrescências como os influenciados por ele Bon Jovi e John Mellemcamp. E a E Street Band, sua banda de apoio, sempre me pareceu exagerada, cheia de elementos indistinguíveis, criando uma massa sonora nada atraente. Sem falar no sax. Não há como suportar uma banda que tenha um saxofonista como membro permanente, isso me lembra aquelas formações horrorosas típicas do rock brasil dos anos 80, como Lobão, Lulu Santos, Cazuza, Kid Abelha, etc. (Sem falar no guitarrista Little Steven: o rei da bandana. Céus, bandana não!!)
No ano passado, Bruce lançou "Magic", e todas as listas de melhores do ano acabaram incluindo o trabalho. Além disso, críticas falaram em músicas com sonoridade "Pet Sounds", o que acabou aguçando minha curiosidade. Lá fui eu, muito reticente, lembrando que a mesma influência do cara já havia feito vítimas fatais nos repertórios tanto do Arcade Fire quanto do Badly Drawn Boy.
Reticente, baixei a música com título mais atraente "Girls In Their Summer Clothes" e, surpresa. Era perfeita. Linda. De novo, linda. Tudo nela se encaixava de forma magnífica, a maçaroca sonora da E Street Band criava um clima que casava à perfeição com a letra cinematográfica e pungente de Bruce. Há quanto tempo, nesses dias cínicos da morte da indústria fonográfica, eu não ouvia uma música que me emocionasse tanto? Nem lembro.
Só hoje já a ouvi umas 4 vezes. Deve ser por isso que o cd chama-se "Magic". Juro que consigo ver o cara que cruza as ruas cheias de casais de mãos dadas, prometendo para si mesmo que vai incendiar sua cidade, enquanto as garotas em roupas de verão passam. E que continua mais à frente prometendo (mentindo?) a si mesmo de que as coisas vão ficar a seu favor logo, logo.
Vou disponibilizar a música aqui mais tarde, quando minha rotina idiota de trabalho (rotina de trabalho idiota) permitir. Mas enquanto isso...
"Love's a fool's dance/I ain't got much sense/but I still got my feet"

Tuesday, March 04, 2008

A Sabedoria Da Baixada Fluminense


Apesar dos pesares a verdadeira sabedoria, que é a força motriz da evolução humana, jamais poderá ser detida por meras frivolidades como distância, transporte precário, investimento 0 em cultura, etc.


Anúncio na porta da locadora : "Precisa-se de mulher bonita, gostosa e educada para trabalhar em locadora em Nova Cidade". Que lindo. Nada daquela hipocrisia de "boa aparência", vamos direto ao assunto, sem rodeios explicitemos nossos objetivos.


Três amigos conversam na porta de um bar. Se não faço a menor idéia de sobre o quê falavam, sei menos ainda ao ouvir o comentário inflamado de um deles: "Eles são pica das galáxias, eles!".


A Baixada é o futuro. Se alguns dizem que o futuro é uma merda, aí já são outros 499...
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