O Carnaval É Uma Festa Babaca
Tem uma coisa muito engraçada no senso comum, que é o ataque que sofre quem dele discorda. Toque nas feridas clássicas, critique futebol, casamento, crianças, Deus ou carnaval e os cretinos vão tentar desqualificar sua opinião, te chamando de recalcado, esnobe, frustrado...
Como continuo tendo a certeza de que o lado do barco que tem mais gente é o que afunda mais rápido, vamos ao significado do carnaval para mim. Quando criança, era a época em que meus amiguinhos punham fantasias ridículas e se achavam no direito de agredir fisicamente a quem não estava fantasiado (há quem veja poesia nos clóvis, mas há quem veja poesia até num pedaço de merda flutuando num vaso sanitário...). Eu nunmca entendi porque nessa época do ano as pessoas tinham direito de faltar ao respeito com quem não quer brincar. Pelo memsmo motivo que abandonei o futebol quando moleque, eu não entendia por quê alguém podia me machucar e eu ter que levar na esportiva. Por que não quebrar o pescoço de um filho ha puta que me fere com uma bexiga ou com uma cotovelada?
Não bebo nem uso drogas, então isso deve contribuir para meu tédio no meio daquela gente suada e hiper-excitada. Não gosto de multidões tampouco. Mesmo uma multidão de mulheres lindas nuas seria uma coisa infernal.
Não acredito nessa euforia, é uma máscara para uma tristeza imensa. Não acredito na sexualidade exacerbada das pessoas nesse perído, suas mentes estão por demais doentes para trocarem qualquer tipo de experiência que não seja puramente egoísta. Não tenho vontades frustradas que precise extravasar nesses quatro dias. Tento viver meu cotidiano o mais próximo possível do estilo de vida em que acredito.
Não gosto de samba, ou do que chamam de samba. O som das baterias das escolas de samba não me diz nada, é só a repetição eterna de um clichê de outra era. Execro os imbecis que se sentem malandros "da antiga" seguindo blocos na Lapa ou ao som de música de playboy sem swing como o Monobloco.
Não acho que seja a maior festa do mundo. O desfile das escolas de samba é monótono e insuportável de se assistir. Não não e não. Fantasia para mim é outra coisa.
Como continuo tendo a certeza de que o lado do barco que tem mais gente é o que afunda mais rápido, vamos ao significado do carnaval para mim. Quando criança, era a época em que meus amiguinhos punham fantasias ridículas e se achavam no direito de agredir fisicamente a quem não estava fantasiado (há quem veja poesia nos clóvis, mas há quem veja poesia até num pedaço de merda flutuando num vaso sanitário...). Eu nunmca entendi porque nessa época do ano as pessoas tinham direito de faltar ao respeito com quem não quer brincar. Pelo memsmo motivo que abandonei o futebol quando moleque, eu não entendia por quê alguém podia me machucar e eu ter que levar na esportiva. Por que não quebrar o pescoço de um filho ha puta que me fere com uma bexiga ou com uma cotovelada?
Não bebo nem uso drogas, então isso deve contribuir para meu tédio no meio daquela gente suada e hiper-excitada. Não gosto de multidões tampouco. Mesmo uma multidão de mulheres lindas nuas seria uma coisa infernal.
Não acredito nessa euforia, é uma máscara para uma tristeza imensa. Não acredito na sexualidade exacerbada das pessoas nesse perído, suas mentes estão por demais doentes para trocarem qualquer tipo de experiência que não seja puramente egoísta. Não tenho vontades frustradas que precise extravasar nesses quatro dias. Tento viver meu cotidiano o mais próximo possível do estilo de vida em que acredito.
Não gosto de samba, ou do que chamam de samba. O som das baterias das escolas de samba não me diz nada, é só a repetição eterna de um clichê de outra era. Execro os imbecis que se sentem malandros "da antiga" seguindo blocos na Lapa ou ao som de música de playboy sem swing como o Monobloco.
Não acho que seja a maior festa do mundo. O desfile das escolas de samba é monótono e insuportável de se assistir. Não não e não. Fantasia para mim é outra coisa.
2 Comments:
Ainda que os Clóvis (você lembrou disso, que emoção) voltassem às suas rotinas vestidos daquela forma, ou se simplesmente jamais voltassem às suas rotinas - tal qual dizem que foi o "Carnaval do Mao Tsé-Tung" - e saíssem em bandos martelando a cabeça de quem viesse pela frente, enfim...
O Monobloco não tem swing!!!! Hahahahah, nunca ouvi verdade tão absoluta!!!!
Adorei. Por mim a gente fazia uma revista só pra falar mal do Carnaval. E dos crentes também, se não eles vão querer aderir e impôr suas regras de recato e assepsia estética.
Tá combinado então: detonação total do Carnaval e dos crentes.
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