"The Invention Of Lying"
Só por ser um dos criadores de uma das mais interessantes e engtraçadas séries televisivas, "The Office", Ricky Gervais já mereceria ir pro céu. Boa parte das risadas que dei nos últimos anos se deveram aos personagens inventados por sua mente. Neste "The Invention Of Lying", o comediante tem espaço para nos brindar com seu humor corrosivo, pelo menos na primeira hora do longa, já que, a regra não dita das comédias de nossa época é que as piadas sejam todas descarregadas no início dos filmes, para que no meio haja uma guinada para o drama em que o protagonista enfrenta dificuldades com seu romance, só para que no final tudo acabe bem e algumas piadinhas retornem, só para fechar. Pode comparar com a maior parte das comédias que você viu ultimamente e você perceberá como essa fórmula é usada descaradamente.
Ainda assim, o início do filme vale seu tempo. Num mundo em que todos falam a verdade sem papas na língua, um perdedor gordinho descobre o poder redentor da mentira. A idéia de que a mentira é um dos alicerces da nossa civilização é simplesmente brilhante. Cutucadas no superficialismo de nossas relações supostamente afetivas e na fé de quase todos são sempre bem-vindas também. As participações dos sempre bons Edwaard Norton e Phillip Seymour-Hoffman ( e do gordinho do Superbad que eu esqueci o nome) caem muito bem também.
Assista ao menos a primeira parte, pode parar na parte que começa o draminha. Todo mundo sabe que, diferentemente da vida real (não é?), a mocinha vai deixar de lado sua vida fútil e perceber o valor dos sentimentos do feioso. Ah, vá lá, foi mal, contei o final do filme?
Ainda assim, o início do filme vale seu tempo. Num mundo em que todos falam a verdade sem papas na língua, um perdedor gordinho descobre o poder redentor da mentira. A idéia de que a mentira é um dos alicerces da nossa civilização é simplesmente brilhante. Cutucadas no superficialismo de nossas relações supostamente afetivas e na fé de quase todos são sempre bem-vindas também. As participações dos sempre bons Edwaard Norton e Phillip Seymour-Hoffman ( e do gordinho do Superbad que eu esqueci o nome) caem muito bem também.
Assista ao menos a primeira parte, pode parar na parte que começa o draminha. Todo mundo sabe que, diferentemente da vida real (não é?), a mocinha vai deixar de lado sua vida fútil e perceber o valor dos sentimentos do feioso. Ah, vá lá, foi mal, contei o final do filme?
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