Monday, November 30, 2009

Porque Se Deve Confiar Em Zumbis, Mas NUNCA Em Comédias Românticas (Quanto à Disney, Só A Morte Mesmo!)


O que eu mais gosto em filmes de zumbis são os cenários apocalípticos. Conforme qualquer leitor desse blog já deve ter percebido, adoro ver nossa adorada civilização em frangalhos, costuma ser muito inspirador. "Zombieland", último bem-sucedido exemplar da série de filmes sobre morto-vivos vale seu tempo. Nada de explicações sobre como o fenômeno aconteceu, nada de ver lentamente a maior parte do elenco se transformando em zumbis. Simplesmente um planeta devastado, alguns seres humanos apavorados transformados à custa das circunstâncias em assassinos sádicos (o fato de estarem matando mortos-vivos dá a liberdade de exercícios extremos de sadismo, o que no filme se expressa nas divertidas sequências da "morte de zumbi da semana) e nada mais. Woody Harrelson mais uma vez se destaca como um personagem de mente perturbada, ainda que eu preferisse o primeiro motivo dado pelo roteiro para seu estado delirante, por assim dizer. Não fosse a dispensável sequência com Bill Murray, seria perfeito.
E menos comédias românticas indies.Não, não queremos ter o suposto bom gosto musical do diretor nerd indie empurrado goela abaixo. Não queremos sequências inúteis (aguardem os guias do Cinema Ruim, by Mário-is-dead e Crissssssss Sssssssssssss) com músicas inteiras de bandas irrelevantes executadas. "500 Days With Summer" tem tudo isso e muito mais. Um protagonista patético, que nos faz perguntar como seu par romântico poderia suportá-lo por tanto tempo como 500 dias. Zooey Deschanel mais uma vez fazendo papel de Zooey Deschanel (ela precisa urgentemente fazer um papel de puta viciada psicopata viciada em heroína) e com corpinho de titia, bem distante de qualquer conceito de irresistível.  Clichês, clichês, os amigos imbecis, o inevitável final feliz com reviravoltas previsíveis, a história contada de forma não-cronológica - artifício predileto dos atuais diretores de cinema mais medíocres...
Isso para não falar no discurso reacionário que está subjacente na mudança de opinião da personagem Summer/Zooey. Então, quer dizer que quem defende outras formas de relacionamento amoroso, na verdade só não descobriu ainda o "verdadeiro amor"? Faça-me o favor. Realmente, a palavra "indie" hoje em dia é mesmo usada para vender os produtos mais reles, fedendo aos restos mortais dos valores tradicionais (estes sim, verdadeiros zumbis que nos atromentam).
Só não mantenha mais distância desse filme do que do insuportável robôzinho "Wall-E". Puta que o pariu, mas só xingando mesmo para expressar a raiva e o tédio que essas animações Disney-Pixar sei mais lá o quê me causam! O universo da animação permitiria as maiores experimentações e viagens, mas parece que, infelizmente, o mainstream da área só está mesmo interessado em sentimentalismo, musiquinhas debilóides e personagens que mais tarde darão origens a linhas de brinquedos.
Na minha mente, os zumbis invadem o universo de Summer/Zooey e seu pateta, do roboz Wall-E e sua Eve e tentam comer os miolos do elenco inteiro, só para descobrirem, decepcionados, que não há o que comer naqueles cérebros.

2 Comments:

Blogger Gustavo said...

Isso não é uma piada. Mas os filmes que seriam para me amedrontar me parecem comédias românticas. E os românticos me amedrontam. Sério.

11:52 AM  
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8:56 AM  

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