Thursday, November 05, 2009

A Sabedoria De Leonard Cohen



Lendo uma mtéria lá no http://www.nme.com/, lembrei de um pensamento que sempre me ocorre ao analisar o cenário pop rock atual, mas que por vezes ignoro. Há quanto tempo não surge uma boa letra no mundo pop. Quando digo boa letra, quero dizer algo que funcione bem em uma canção, nada de literatices em excesso - mal do qual nem Dylan às vezes escapa - mas algo que nos faça supor que existe um cérebro por trás da voz do crooner.
É comum hoje em dia que se confunda sacadinhas "espertas" como a do Alex Turner do Arctic Monkeys, ou, num nível mais rasteiro, de Lily Allen, ou ainda as (boas) piadas do cara do Art Brut com boas letras. Contudo, uma rápida comparação com o melhor de Morrissey, Ian Curtis, Scott Walker, Dylan, Lawrence, Patti Smith e outros do mesmo naipe evidencia a distância em termos de sensibilidade e profundidade dos compositores mais recentes e aqueles talentos de outrora (hahahaha).
É nessas horas que só podemos ser salvos pela sabedoria do maior de todos os letristas do pop: Leonard Cohen. Não há páreo para o "judeuzinho que escreveu a bíblia". Tentarei provar meu argumento com pequenos posts com trechos do cara que largarei por aqui. O primeiro vem aí. Alguns versos de amor, direto de "So Long Marianne", de seu primeiro ´labum, "Songs..."
"Pois agora preciso de seu amor escondido
Estou frio como uma lâmina nova
Você se foi quando eu disse que era curioso
Eu nunca disse que era corajoso"




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