TIM FESTIVAL RIO, 25.10.2008
Nunca o TIM festival escolheu tão bem sua imagem de divulgação: a cada ano que passa é isso mesmo que acontece, o festival se queima. Ano passado tivemos o furo da Feist e os atrasos absurdos em SP. Desta vez, duas trações, talvez as mais interessantes do festival, The Gossip e Paul Weller, não vieram, deixando tudo morno demais, a despeito da imagem do festival em chamas.
Como já tinha comprado, não ia desistir. Tinha o Klaxons também, banda que acho bem mais ou menos, e ainda o Neon Neon, que já havia ouvido e achado sem sal. Pois bem, nada de surpresas.
O Klaxons até surpreendeu mostrando uma cozinha surpreendentemente eficiente, sem auxílio aparente de loops, mas mantendo bem os grooves (Há que se destacar que o som do TIM esse ano estava muito bem equalizado, e, primcipalmente o som de bateria de todas as bandas estava bastante bem tirado), mas quando a banda descamba para o rock mais tradicional, ficam evidentes suas deficiências: um guitarrista que só tem pose e não serve pra nada, talvez para tirar fotos e um tecladista igualmente inútil, vestido num modelito que Rick Wakeman aprovaria em seus tempos de glória. O show não chegou a ser chato, mas as limitações e o que a banda tem de melhor ficaram bem evidentes.
Antes deles veio o Neon Neon, projeto paralelo do Gruff Rhys, (se escreve assim esse nome bizarro?) do Super Furry Animals. O Cd, repleto de referências ao mundo pop (carros de De Lorean, Star Wars, Rachel Welch e Michael Douglas...) já não tinha me empolgado nada, com seu pop oitentista disfarçado de indie irônico, com levadas que remetem ao gazebo (I Like Chopin, ten den den den) e A-Ha. No palco até que funcionou razoavelmente bem, especialmente nas músicas cantadas pela baixista, ou nas que contaram com a participação do porra-louca Har Mar Superstar, uma espécie de elfo pornô. Rolou até um projeto de batucada torta eletrônica no final, e o show foi rápido, o que deu para disfarçar a chatice das canções.
E quando eu pensei que tudo estava acabado, ainda descobri que após 1 da manhã as tendas abririam para todo o público. Lá fui eu conferir o Junior Boys, que poderia ser uma boa banda, não fosse um guitarrista e vocalista medíocre, que é possivelmente o compositor também. Que os outros dois da banda se livrem dele rápido e formem um novo projeto, aquelas funkeadinhas de guitarra e o vocal sentimental sem fôlego do cara estão matando as boas idéias de grooves e barulhos dos demais membros.
Assisti ainda ao curioso DJ Yoda e seus scratches em DVDs (!). Interessantíssima interação entre som e imagem, mostrando que talento faz a diferença entre um bom DJ e um mero tocador de discos. Assisti a uma musiquinha só do Dan Deacon, mas me impressionou com o barulho. O cara toca no meio do público, o que pra mim dá merda, mas para o público brasileiro, sempre tão participativo e disposto a transformar qualquer show em aporesentação da Ivete Sangalo, pareceu ser uma grande diversão.
Voltei pra casa torcendo por dias melhores para o TIM e rezando para não haver cancelamentos no Planeta Terra mês que vem em SP.
Como já tinha comprado, não ia desistir. Tinha o Klaxons também, banda que acho bem mais ou menos, e ainda o Neon Neon, que já havia ouvido e achado sem sal. Pois bem, nada de surpresas.
O Klaxons até surpreendeu mostrando uma cozinha surpreendentemente eficiente, sem auxílio aparente de loops, mas mantendo bem os grooves (Há que se destacar que o som do TIM esse ano estava muito bem equalizado, e, primcipalmente o som de bateria de todas as bandas estava bastante bem tirado), mas quando a banda descamba para o rock mais tradicional, ficam evidentes suas deficiências: um guitarrista que só tem pose e não serve pra nada, talvez para tirar fotos e um tecladista igualmente inútil, vestido num modelito que Rick Wakeman aprovaria em seus tempos de glória. O show não chegou a ser chato, mas as limitações e o que a banda tem de melhor ficaram bem evidentes.
Antes deles veio o Neon Neon, projeto paralelo do Gruff Rhys, (se escreve assim esse nome bizarro?) do Super Furry Animals. O Cd, repleto de referências ao mundo pop (carros de De Lorean, Star Wars, Rachel Welch e Michael Douglas...) já não tinha me empolgado nada, com seu pop oitentista disfarçado de indie irônico, com levadas que remetem ao gazebo (I Like Chopin, ten den den den) e A-Ha. No palco até que funcionou razoavelmente bem, especialmente nas músicas cantadas pela baixista, ou nas que contaram com a participação do porra-louca Har Mar Superstar, uma espécie de elfo pornô. Rolou até um projeto de batucada torta eletrônica no final, e o show foi rápido, o que deu para disfarçar a chatice das canções.
E quando eu pensei que tudo estava acabado, ainda descobri que após 1 da manhã as tendas abririam para todo o público. Lá fui eu conferir o Junior Boys, que poderia ser uma boa banda, não fosse um guitarrista e vocalista medíocre, que é possivelmente o compositor também. Que os outros dois da banda se livrem dele rápido e formem um novo projeto, aquelas funkeadinhas de guitarra e o vocal sentimental sem fôlego do cara estão matando as boas idéias de grooves e barulhos dos demais membros.
Assisti ainda ao curioso DJ Yoda e seus scratches em DVDs (!). Interessantíssima interação entre som e imagem, mostrando que talento faz a diferença entre um bom DJ e um mero tocador de discos. Assisti a uma musiquinha só do Dan Deacon, mas me impressionou com o barulho. O cara toca no meio do público, o que pra mim dá merda, mas para o público brasileiro, sempre tão participativo e disposto a transformar qualquer show em aporesentação da Ivete Sangalo, pareceu ser uma grande diversão.
Voltei pra casa torcendo por dias melhores para o TIM e rezando para não haver cancelamentos no Planeta Terra mês que vem em SP.
1 Comments:
Quase sempre se aproveita algo de qualquer coisa.
E veja só, essa frase pode ser usada para se referir a muitas coisas...
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