Tim Tim Por Tim Tim
Confesso que já fui para essa edição do TIM Festival 2007 extremamente desconfiado. Antes até, já comprei meus ingressos com várias pulgas atrás da orelha. Bjork em turnê do "Volta"? Cat Power em sua fase serelepe? Feist (essa é mais ou menos mesmo)? Anthony And The Johnsons e suas canções em falsete sobre garotos mortos? Nenhuma dessas atrações me parecia irresistível, mas, vamos lá, quem sabe? Eu tinha altas expectativas sobre o show do TV On The Radio no ano passado e o show foi uma merda, quem sabe eu não tendo expectativas o cenário não me surpreenda positivamente?
Ao chegar na Marina da Glória, enfrentar um estranho caminho labiríntico para a entrada do Festival, atravessar um enorme tubo escuro e finalmente chegar a um espaço aberto cercado por containers empilhados, eu tinha a estranha sensação de que eu era um dejeto descarga abaixo. Tudo bem, geralmente eu me sinto assim às sextas, sem maiores novidades.
Com pontualidade britânica o Antony e seus Johnsons deram os primeiros acordes já às 8 horas, mas meus amigos, Crisssss Sssssssssssss e o sr. Ricardo Tavares, preferiram esperar lá fora, porque a noite prometia confusão. Vou tentrar explicar, mas é complexo.
A Feist resolveu furar, então haveria possivelmente (não estava claro àquela altura) dois shows do seu Antonio em duas tendas diferentes para cobrir o furo da canadense amiga da Peaches (outra que também deu cano no público brasileiro. Seria um complô das moças??). O sr. Ricardo Tavares e Crissssssss Ssssssssssssss, que já torcem o nariz para o que chamaram de "espécie de Boy George misturada com a minha tia (a tia de cada um deles)" Anthony, ficaram horrorizados com a possibilidade de ter de assistir a 2 shows de um artista que consideram tão chato, então foram conversar sentados do lado de fora da tenda. Eu fiquei.
Assisti a 4 músicas do Antony sob um inexplicável calor dentro da tenda (cadê o ar-condicionado, seu TIM?) e sentindo um cheiro azedo de maconha misturada com suor, odor típico de shows de rock, e nem era um show de rock, eu falei que era confuso. Antony tem uma bela voz, um som intimista e melódico daqueles parecia até interessante naquele clima de festival pelo inusitado, mas, depois das citadas 4 músicas, comecei a me perguntar se queria ouvir aquele cara dedilhando ao piano, acompanhado por violinos, cello, baixo e violão discretos, melodias que acenam a clássicos do passado já suficientemente explorados por gênios, coisa que Anthony definitvamente não é. Vou me explicar: tudo que ele possa vir a fazer, já fizeram melhor. Competente ele é, mas irrelevante.
Pensei, o cara vai voltar depois mesmo na outra tenda, vamos lá para fora rir da fauna que sempre surge em shows de rock, o que me pareceu mais divertido na hora do que uma música sobre um garotinho travesti.
Ao chegar na Marina da Glória, enfrentar um estranho caminho labiríntico para a entrada do Festival, atravessar um enorme tubo escuro e finalmente chegar a um espaço aberto cercado por containers empilhados, eu tinha a estranha sensação de que eu era um dejeto descarga abaixo. Tudo bem, geralmente eu me sinto assim às sextas, sem maiores novidades.
Com pontualidade britânica o Antony e seus Johnsons deram os primeiros acordes já às 8 horas, mas meus amigos, Crisssss Sssssssssssss e o sr. Ricardo Tavares, preferiram esperar lá fora, porque a noite prometia confusão. Vou tentrar explicar, mas é complexo.
A Feist resolveu furar, então haveria possivelmente (não estava claro àquela altura) dois shows do seu Antonio em duas tendas diferentes para cobrir o furo da canadense amiga da Peaches (outra que também deu cano no público brasileiro. Seria um complô das moças??). O sr. Ricardo Tavares e Crissssssss Ssssssssssssss, que já torcem o nariz para o que chamaram de "espécie de Boy George misturada com a minha tia (a tia de cada um deles)" Anthony, ficaram horrorizados com a possibilidade de ter de assistir a 2 shows de um artista que consideram tão chato, então foram conversar sentados do lado de fora da tenda. Eu fiquei.
Assisti a 4 músicas do Antony sob um inexplicável calor dentro da tenda (cadê o ar-condicionado, seu TIM?) e sentindo um cheiro azedo de maconha misturada com suor, odor típico de shows de rock, e nem era um show de rock, eu falei que era confuso. Antony tem uma bela voz, um som intimista e melódico daqueles parecia até interessante naquele clima de festival pelo inusitado, mas, depois das citadas 4 músicas, comecei a me perguntar se queria ouvir aquele cara dedilhando ao piano, acompanhado por violinos, cello, baixo e violão discretos, melodias que acenam a clássicos do passado já suficientemente explorados por gênios, coisa que Anthony definitvamente não é. Vou me explicar: tudo que ele possa vir a fazer, já fizeram melhor. Competente ele é, mas irrelevante.
Pensei, o cara vai voltar depois mesmo na outra tenda, vamos lá para fora rir da fauna que sempre surge em shows de rock, o que me pareceu mais divertido na hora do que uma música sobre um garotinho travesti.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home