Tim Tim Por Tim Tim 2
Já tinha reclamado o bastante daqueles containers idiotas, já tinho rido bastante daquela "festa estranha com gente esquisita" ( e com certeza já tinham rido muito da minha cara também, afinal, não é isso que passamos nossas vidas inteiras fazendo o tempo todo??), e já tinha até pensado em comprar um hot dog, pensamento que afastei quando uma profissionalmente simpática garota-propaganda dos biscoitos Club-Social mostrou o stand da marca. O stand era uma das melhores coisas do festival, biscoitos de graça oferecidos por uma mão negra enluvada num buraco da parede. Não achou a mínima graça? Pois é, assim é o ser humano: tem gente que se diverte ouvindo Arctic Monkeys, tem gente que prefere mãos negras enluvadas oferecendo biscoitos.
Pisei de propósito na mão de um rapazinho indie que estava sentado à frente da tenda onde logo após o show da Bjork, haveria uma evacuação do público pagante desta, para que o público pagante dos Arctic Monkeys e do Hot Chip pudessem entrar. Confuso , confuso, confuso. Vamos ver a Bjork.
Ah, Bjork. Ela já se vestiu de cisne. Ela já se vestiu de coisas difíceis de descrever (tente me explicar o que é a roupa da capa de "Volta"). Ela já fez rock com o Sugarcubes. Ela já fez música que faz quem gosta achar que é muito descolado e moderno. Ela gosta de complicar. Ela já fez um cd praticamente sem instrumentos, só com voz. Nesse seu último disco, ela resolveu levar uma banda marcial com mais de uma dezena de meninas nórdicas para cima do palco, além de samplers, percussão, piano, órgão. Não, bateria, baixo e guitarra não, seria simples demais, ela não pode cometer esse erro...
Mas não é que a islandesa conseguiu vencer minha má vontade de viúva dos Sugarcubes? Realizou um show extremamente competente, sonora e visualmente. Mesclou com a experiência de anos de palco, os melhores momentos de sua carreira com faixas de "Volta". Cantou com técnica invejável, fazendo uso impecável de sua voz privilegiada. As 3 músicas finais, a saber, "Hyperballad", "Pluto" e uma das melhores músicas de 2007 (apesar da letra boboca), "Declare Independence", fizeram tudo tremer. Ainda acho aquele monte de nórdicas uma palhaçada, e aquele sintetizador "visual" coisa de Jean Michel Jarre, mas, a única palavra para descrever o show foi ótimo.
Seria o melhor momento da noite, mas eu só saberia disso bem depois.
Pisei de propósito na mão de um rapazinho indie que estava sentado à frente da tenda onde logo após o show da Bjork, haveria uma evacuação do público pagante desta, para que o público pagante dos Arctic Monkeys e do Hot Chip pudessem entrar. Confuso , confuso, confuso. Vamos ver a Bjork.
Ah, Bjork. Ela já se vestiu de cisne. Ela já se vestiu de coisas difíceis de descrever (tente me explicar o que é a roupa da capa de "Volta"). Ela já fez rock com o Sugarcubes. Ela já fez música que faz quem gosta achar que é muito descolado e moderno. Ela gosta de complicar. Ela já fez um cd praticamente sem instrumentos, só com voz. Nesse seu último disco, ela resolveu levar uma banda marcial com mais de uma dezena de meninas nórdicas para cima do palco, além de samplers, percussão, piano, órgão. Não, bateria, baixo e guitarra não, seria simples demais, ela não pode cometer esse erro...
Mas não é que a islandesa conseguiu vencer minha má vontade de viúva dos Sugarcubes? Realizou um show extremamente competente, sonora e visualmente. Mesclou com a experiência de anos de palco, os melhores momentos de sua carreira com faixas de "Volta". Cantou com técnica invejável, fazendo uso impecável de sua voz privilegiada. As 3 músicas finais, a saber, "Hyperballad", "Pluto" e uma das melhores músicas de 2007 (apesar da letra boboca), "Declare Independence", fizeram tudo tremer. Ainda acho aquele monte de nórdicas uma palhaçada, e aquele sintetizador "visual" coisa de Jean Michel Jarre, mas, a única palavra para descrever o show foi ótimo.
Seria o melhor momento da noite, mas eu só saberia disso bem depois.
3 Comments:
Poxa, eu devia ter ido com vocês...
:(
deu mole, stellix
<:(
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