Monday, December 25, 2006

Não faço a menor idéia do título desse post

Cave no quintal da sua casa/Não pare até encontrar/O cadáver escondido/Que toda família tem. São os versos inicias de uma velha canção da minha juventude, que quem sabe seja gravada por algum dos meus exigentes parceiros musicais. Tem refrão e tudo, com ááááá, mas tudo que eu queria dizer nessa música está presente nesses primeiros versos. O acontecido hoje só confirma minha sensação. Numa conversa casual e descompromissada, minha mãe revelou que meu primeiro animal de estimação, que eu julgava ter desaparecido depois de jogada (era uma gata rajadinha, chamada Gatinha mesmo, porque ass tentativas de nomes não foram nada bem-sucedidas. Um dia volto a esse assunto dos gatos e seus verdadeiros nomes) fora no quintal de uma fábrica de móveis, na verdade morreu atropelada, possivelmente na mesma noite em que foi jogada fora, animal inexperiente da verdade das ruas (eita) que era. Parece que meu pai preferiu omitir a informação.
Sempre é bom lembrar que esse incidente da perda da gatinha (que foi jogada fora por minha mãe, pura e simplesmente porque entrou no cio(!!)) acabou me levando ao rock and roll, porque para aplacar a consciência deles, meus pais compraram vários disquinhos para mim na época. Isso foi lá por 1983, leitores, vcs se eram nascidos eram bebês. E eu já sofro, coitadinho, desde aquela época. Vou voltar a isso depois.

1 Comments:

Blogger Marcos AM Ramos said...

Ah, agora tá explicado o porque de ter adotado Miss Kittin e Ceará. Os pais são sempre muito cruéis. Ainda assim, viva o trauma construtivo!!!

3:25 PM  

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