Saco quase full
São vários os posts com chapuletadas no Paul McCartney, o que deve dar a errada impressão de que odeio o cara. Muitíssimo pelo contrário. Junto ao marido de Yoko no grupo de iê-iê-iê que eles formaram nos anos 60, esse senhor simplesmente estabeleceu um cânone da música popular. Querendo ou não, ao compor uma musiquinha nos dias que se seguiram ou você está com eles ou contra eles. Os Beatles definiram para o bem e para o mal uma fórmula extremamente rentável e eficiente, basta olhar para as paradas de sucesso (supondo que ainda existam) e ver que os clichês estabelecidos pelos 4 de Liverpool ainda dão dividendos.
Parando por aqui, porque falar de Beatles acaba sendo sempre óbvio, vamos nos dedicar ao mais bochechudo dos quatro. Tem aquela galerinha indie que adora odiar o cara, repetindo para quem quiser ouvir - e ninguém quer - que o Beatle mais genial era o George. Equivocados como sempre, mesmo quando querem fazer piada esses rapazes indie não sabem de nada. Ringo era o campeão de cartas do público feminino.
Paul atravessou a década de 70 com os chatos Wings. Fez algumas belíssimas melodias, mas tb nos submeteu a sessões de tortura como "Live And Let Die" e "C Moon". Nos anos 80 então foi que ele enfiou o pé na jaca de vez, com suas parcerias com Michael Jackson jogando o que pareciam as últimas pás de cal sobre uma carreira que em muitos momentos pôde ser classificada como simplesmente genial. (O cara compôs "Helter Skelter" e "Eleanor Rigby". Tá bom isso pra você?).
Reza a lenda que os trabalhos para o caça-níqueis disfarçado "Anthology", de algum modo atiçaram a velha chama, ou coisa que o valha. Sei lá. Só sei que "Flaming Pie" trazia um McCartney novamente relevante e inspirado, determinando um padrão de qualidade que ele surpreendentemente conseguiu manter com o bom (apesar da musiquinha horrorosa dedicada às vítimas do 11/09) "Driving Rain" e o excelente "Chaos And Creation In The Backyard". Eu já até estava me pegando comprando seus cds (eu sou velho, ainda faço isso) sem pestanejar.
Eis que dá merda de novo. Esse "Memory Almost Full" é ruim, cara.
Os tecladinhos medonhos dos anos 80? Estão lá. melodias sem inspiração em letras bobocas? Po, também. "Dance Tonight" abre o cd com alguma simpatia, mas não diz absolutamente nada. O restante é tão medíocre que não vale nem a pena citar nomes. O melhor momento é mesmo o single "Ever Present Past", com uma guitarrinha de uma nota só surrupiada de "I Am A Tree" do Guided By Voices. Peraí, não era o Robert Pollard quem costumava roubar o Paul?
Parando por aqui, porque falar de Beatles acaba sendo sempre óbvio, vamos nos dedicar ao mais bochechudo dos quatro. Tem aquela galerinha indie que adora odiar o cara, repetindo para quem quiser ouvir - e ninguém quer - que o Beatle mais genial era o George. Equivocados como sempre, mesmo quando querem fazer piada esses rapazes indie não sabem de nada. Ringo era o campeão de cartas do público feminino.
Paul atravessou a década de 70 com os chatos Wings. Fez algumas belíssimas melodias, mas tb nos submeteu a sessões de tortura como "Live And Let Die" e "C Moon". Nos anos 80 então foi que ele enfiou o pé na jaca de vez, com suas parcerias com Michael Jackson jogando o que pareciam as últimas pás de cal sobre uma carreira que em muitos momentos pôde ser classificada como simplesmente genial. (O cara compôs "Helter Skelter" e "Eleanor Rigby". Tá bom isso pra você?).
Reza a lenda que os trabalhos para o caça-níqueis disfarçado "Anthology", de algum modo atiçaram a velha chama, ou coisa que o valha. Sei lá. Só sei que "Flaming Pie" trazia um McCartney novamente relevante e inspirado, determinando um padrão de qualidade que ele surpreendentemente conseguiu manter com o bom (apesar da musiquinha horrorosa dedicada às vítimas do 11/09) "Driving Rain" e o excelente "Chaos And Creation In The Backyard". Eu já até estava me pegando comprando seus cds (eu sou velho, ainda faço isso) sem pestanejar.
Eis que dá merda de novo. Esse "Memory Almost Full" é ruim, cara.
Os tecladinhos medonhos dos anos 80? Estão lá. melodias sem inspiração em letras bobocas? Po, também. "Dance Tonight" abre o cd com alguma simpatia, mas não diz absolutamente nada. O restante é tão medíocre que não vale nem a pena citar nomes. O melhor momento é mesmo o single "Ever Present Past", com uma guitarrinha de uma nota só surrupiada de "I Am A Tree" do Guided By Voices. Peraí, não era o Robert Pollard quem costumava roubar o Paul?
5 Comments:
Você falou mal do Paul. Você deve sofrer uma morte lenta e dolorosa. Viva WINGS!!! Viva Linda McCartney!!!
Ih, não, peraí... a Linda morreu.
Ué, mas o Paul também já não tinha morrido?
Quando compôs "Helter Skelter" e "Eleanor Rigby" o Paul ainda estava vivo? Ou ele só morreu mesmo nos anos 80?
Acho q ele sempre foi um zumbi.
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Cacete, o q houve aqui? Seu blog repetiu mil vezes o meu singelo comentário. Agora esse vai ser o post mais comentado.
Apaga aí!
bjs
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