Planeta Terra Quase Inteiro (s)
Ao contrário do que a foto pode deixar parecer, eu e Crisss Ssssssssss, fomos de corpo inteiro para a tenebrosa cidade de São Paulo em busca de algum alento após a catastrófica experiência do Tim (gana) Festival. Quem sabe o Tokyo Police Club, Datarock, Css e Rapture não nos decepcionassem.
Chegar nos tais Galpões Savoy foi difícil. Eu, traumatizado depois do Claro Que (ia dar merda) Rock passado e do Tim (rola) Festival, já comecei a por minha barbinha de molho. Nenhuma placa de indicação do evento, local desconhecido até pelos próprios cidadãos paulistanos, programação lotada de artistas em diversos palcos, ai ai ai...
Mas que nada. Tudo organizadinho. Local espaçoso, charmosinho, comida e bebida barata e shows começando ANTES dos horários previstos, tanto que até perdemos o Lucy And The Popsonics, o que deixou Crissssssss Ssssssssssssss bem mais triste que eu.
Mal nos demos conta e os canadenses do Tokyo Police Club já estavam em cima do palco. Garotos novos, com excesso de energia para gastar, e a música deles reflete exatamente isso. Mandaram bem no tempo de seu set, apesar do som ruim (por que a maioria dos shows no Brasil prefere uma equalização que privilegia o bumbo da bateria em detrimento do resto dos instrumentos? Por que show de rock tem que ser no limite do suportável em termos de volume??). Aos poucos o Club consegue se livrar das influências strokistas, inevitáveis para quem é de sua geração. O caminho do seu som vai pela demência meio Devo do tecladista e das batidas meio "mal-executadas" do baterista, surpresas em meio ao som rapidinho e dançante.
Em seguida, nosso favorito: Datarock. Eu quero uma roupinha de Datarock. Eles se apresentam com abrigos com logo da banda e, apesar de começarem mais ou menos com as músicas mais punk de seu repertório, quando o groove começou a falar alto, ninguém segurou. Até Crisss Ssssssssss foi vista dançando com os bracinhos para cima. "Fa Fa Fa" causou comoções e a certeza de que aquele seria o melhor show da noite.
Olha minha cara na foto: é isso que acho do Css. Por que os gringos babam com isso? jamais entenderei. Carisma 0 de seus integrantes, vocalista que mal sabe o que fazer e apela para palhaçadas dignas da Xuxa, desleixo e falta de intimidade com os instrumentos, pose, pose, pose. Será que sou eu que não entendo o humor paulistano? Acho que sua melhor música "Let's Make Love..." é mesmo um acidente.
Finalmente o Rapture deve ser respeitado, porque quando ninguém ainda imitava descaradamente o PIL e o Gang Of Four, eles já o faziam. Puseram todo mundo para dançar (alguns até mais do que deviam, como o gordinho suado que estava do meu lado na platéia), apesar da batida repetitiva insistente de disco music em 90% do repertório. Esse negócio de disco-punk é engraçado, principalmente no caso deles. Enquanto tem punk, desce bem. Mas quando o punk desaparece por completo e temos solos de sax e de guitarra (não acredito que o cara fez aquelas digitações à la Van Halen sem ironia), é impossível não concluir que eles soam como um KC & The Sunshine Band de segunda.
No geral, surpresa positiva. Ficou ruim pro TIM (ata de raiva) agora. Foda é ir para a cidade-cinza...
Chegar nos tais Galpões Savoy foi difícil. Eu, traumatizado depois do Claro Que (ia dar merda) Rock passado e do Tim (rola) Festival, já comecei a por minha barbinha de molho. Nenhuma placa de indicação do evento, local desconhecido até pelos próprios cidadãos paulistanos, programação lotada de artistas em diversos palcos, ai ai ai...
Mas que nada. Tudo organizadinho. Local espaçoso, charmosinho, comida e bebida barata e shows começando ANTES dos horários previstos, tanto que até perdemos o Lucy And The Popsonics, o que deixou Crissssssss Ssssssssssssss bem mais triste que eu.
Mal nos demos conta e os canadenses do Tokyo Police Club já estavam em cima do palco. Garotos novos, com excesso de energia para gastar, e a música deles reflete exatamente isso. Mandaram bem no tempo de seu set, apesar do som ruim (por que a maioria dos shows no Brasil prefere uma equalização que privilegia o bumbo da bateria em detrimento do resto dos instrumentos? Por que show de rock tem que ser no limite do suportável em termos de volume??). Aos poucos o Club consegue se livrar das influências strokistas, inevitáveis para quem é de sua geração. O caminho do seu som vai pela demência meio Devo do tecladista e das batidas meio "mal-executadas" do baterista, surpresas em meio ao som rapidinho e dançante.
Em seguida, nosso favorito: Datarock. Eu quero uma roupinha de Datarock. Eles se apresentam com abrigos com logo da banda e, apesar de começarem mais ou menos com as músicas mais punk de seu repertório, quando o groove começou a falar alto, ninguém segurou. Até Crisss Ssssssssss foi vista dançando com os bracinhos para cima. "Fa Fa Fa" causou comoções e a certeza de que aquele seria o melhor show da noite.
Olha minha cara na foto: é isso que acho do Css. Por que os gringos babam com isso? jamais entenderei. Carisma 0 de seus integrantes, vocalista que mal sabe o que fazer e apela para palhaçadas dignas da Xuxa, desleixo e falta de intimidade com os instrumentos, pose, pose, pose. Será que sou eu que não entendo o humor paulistano? Acho que sua melhor música "Let's Make Love..." é mesmo um acidente.
Finalmente o Rapture deve ser respeitado, porque quando ninguém ainda imitava descaradamente o PIL e o Gang Of Four, eles já o faziam. Puseram todo mundo para dançar (alguns até mais do que deviam, como o gordinho suado que estava do meu lado na platéia), apesar da batida repetitiva insistente de disco music em 90% do repertório. Esse negócio de disco-punk é engraçado, principalmente no caso deles. Enquanto tem punk, desce bem. Mas quando o punk desaparece por completo e temos solos de sax e de guitarra (não acredito que o cara fez aquelas digitações à la Van Halen sem ironia), é impossível não concluir que eles soam como um KC & The Sunshine Band de segunda.
No geral, surpresa positiva. Ficou ruim pro TIM (ata de raiva) agora. Foda é ir para a cidade-cinza...
4 Comments:
Gostei dos trocadilhos. Ah, eu também queria ter ido à cidade cinza com vocês.
Coisas de rock não podem dar certo no Rio. Não que São Paulo seja melhor... mas lá é "underground" no bom e no mau sentido.
Ontem tentei convencer a Taís e o Caio de invadirem Nilópolis. Eles curtiram a idéia. O Caio agora trabalha na Lapa, ele lembrou que a primeira vez que ele foi lá foi comigo e com você. Lembra?
Eu não conheço 90% das bandas que você citou. Você assistiu ao DEVO?
Fiquei interessada em ouvir o KC and The Sunshine Band de segunda. Hehehhehehehheh... Toda segunda-feira eu penso em pegar a estrada rumo a sua casa, mas minha mãe sempre me arruma alguma coisa. Não é mentira. Adoro a mamãe. Mas que ela é um general, aos poucos, você percebe que é. Viu? Agora tenho que tocar escondido. Mas o que me dá mais saudade mesmo, é do piano. E quando eu parei de tocar, nem foi culpa dela não... Ahh, deixa pra lá. Esse comentário está grande como um post. É um postário.
Inté!
Boa foto. O que é aquilo?
atualizaê!!!!!!!
Queria ir cercado de virtuosos a um show do CSS. Adoraria ver eles rasgando o cu de raiva (pode falar cu aqui?)
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