Eu Nunca Quis Comer A Madonna
Não canso de repetir aqui que fui adolescente nos anos 80. E como cada vez mais me convenço que ninguém sai totalmente da adolescência (mais precisamente, ninguém sai do pátio da escola), sempre fui imune ao "fenômeno, "ícone", "diva" ou sei lá qual adjetivo exagerado que, principalmente a partir da década de 90 começaram a usar para falar de Madonna. Isso, nos ruins e velhos anos 80 ela era uma piada, um pouco menos ridícula que Britney Spears.
Entretanto, como todo mundo que persiste no mundo pop acaba virando cult, principalmente quando tem muita grana por trás, em algum lugar da década passada ela passou a "artista séria". Não pra mim. Virou símbolo sexual das massas, mexendo com o tesão de heteros, gays, lésbicas, bancários, a humanidade toda. Menos para mim. Sempre a achei feiosa e má cantora e má dançarina e, seu sex appeal para mim sempre pareceu meio anúncio de sabão em pó.
Ainda assim, em sua longa carreira houve alguns acertos, singles como "Secret", "Borderline" ou "Justify My Love" já entraram para a história da música pop, mas até aí nada. "Da Da Da" do Trio também é clássica e nem por isso você vê a cara deles em todos os lugares. Outra ponto para a artista foi seu excelente último álbum que quase a redimiu e até me deu vontade de ter, o tal "Confessions On The Dance Floor". Moderno e empolgante, parecia apontar para um futuro promissor para a cinquentona, mas isso só para quem não acompanha a carreira da autora de "La Isla Bonita" e "True Blue". Logo em seguida ela veio com uma música pseudo-engajada no Live Earth e agora isso: seu novo single. "Candy Shop"'. Uma merda atrás da outra merda. Nem quero ouvir esse cd que vem aí.
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1 Comments:
Mário, minha resposta aqui ficou tão grande que virou um post. Olha lá:
http://eu-podia-ser-indie.blogspot.com/2007/09/mario-cesrio.html
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