Personal Classics
Começamos 2009 com a série Personal Classics, que pretenderá cobrir aquele caso específico de música que só faz sentido para mim. Aquela que me faz chorar e o cacete a quatro, mas que mostro para os meus amigos e eles cagam solenemente. Aquelas que nunca chegarm nem perto das paradas de sucesso, nem foram singles, nem tiveram clip. Clássicos pessoais.
A primeira da série é "The Night" faixa-título do disco póstumo desta que foi uma das melhores coisas que os anos 90 produziram. O Morphine fazia milagres com um baixo de 2 cordas, bateria e um sax (instrumento que normalmente, em se tratando de pop-rock, é sinônimo de chatice). Eles soavam profundos sem pretensão. Eram elegantes.
A faixa em questão nos leva (eu quase digitei eleva, e também funcionaria), a um universo cujo personagem principal é uma mulher apaixonante chamada Lilah, nome este que aparece também em outras canções do grupo. Sob uma base flutuante e econômica de bateria e sax, um baixo grave como a noite e uma percussão certeira, Sandman despeja versos maravilhosos, que fazem qualquer um (mentira, só eu mesmo) se apaixonar pela Lilah. Lilah é "uma garotinha perdida na floresta...um conto folk...o inexplicável...a história de ninar que mantém as cortinas fechadas...tudo que não podemos ver...a possibilidade" deitada "sobre um tapete de estrelas".
Os versos finais resumem bem o estado babaca que os homens apaixonados costumam frequentar "Lilah, você é meu único lar/E não consigo fazer isso sozinho". Romântismo derramado, mas escuro e quente.
http://rapidshare.com/files/179214301/Morphine_-_The_Night.rar.html
A primeira da série é "The Night" faixa-título do disco póstumo desta que foi uma das melhores coisas que os anos 90 produziram. O Morphine fazia milagres com um baixo de 2 cordas, bateria e um sax (instrumento que normalmente, em se tratando de pop-rock, é sinônimo de chatice). Eles soavam profundos sem pretensão. Eram elegantes.
A faixa em questão nos leva (eu quase digitei eleva, e também funcionaria), a um universo cujo personagem principal é uma mulher apaixonante chamada Lilah, nome este que aparece também em outras canções do grupo. Sob uma base flutuante e econômica de bateria e sax, um baixo grave como a noite e uma percussão certeira, Sandman despeja versos maravilhosos, que fazem qualquer um (mentira, só eu mesmo) se apaixonar pela Lilah. Lilah é "uma garotinha perdida na floresta...um conto folk...o inexplicável...a história de ninar que mantém as cortinas fechadas...tudo que não podemos ver...a possibilidade" deitada "sobre um tapete de estrelas".
Os versos finais resumem bem o estado babaca que os homens apaixonados costumam frequentar "Lilah, você é meu único lar/E não consigo fazer isso sozinho". Romântismo derramado, mas escuro e quente.
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1 Comments:
Eu realmente tenho o estranho sentimento com relação ao Morphine de que, quando ouvir a sério, vou passar mal. O mesmo que senti com relação ao Television e que se confirmou.
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