Duchess Says - À Mange Ta Ville
Tenrenrunren Tchutchutchutchu já é o melhor refrão do ano.
No fun
Eu não sei o que é melhor aqui. A indumentária do tremendão, a música dedicada ao traveco mais famoso da época, Roberto Carlos sem noção, a platéia brasileira de "rock" hiper-jeca do rock in rio de 1985, o Nelsinho Motta...
Tem uns ignorantes por aí chamando isso aqui de new grunge. E essa banda em especial de "novo Nirvana", como se o mundo precisasse de algo parecido. Tudo bem que a música atual em geral anda meio sem punch, mas não é com nulidades como essas que vamos empurrar a música pra frente...
Além do mais, o Local H já vem fazendo isso há um tempo (grunge datadaço sem noção) e bem melhor...
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo enxofre; o que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8).
Ah, que surpresa!! O novo single do U2, que traz a chatíssima "Magnificent", está tendo o pior desempenho do U2 nas paradas (ainda existe isso?) de singles pelo mundo, a despeito da campanha cara-de-pau da grande mídia, que vem tentado nos convencer de que esse disco é fantástico e está entre os melhores da carreira. Chato, chato, chato. Aposentadoria já para o U2.
Porra, que merda. Outro dia postei aqui um disco do cara e joguei no ar a possibilidade de que ele fosse a peça-chave na banda da qual participou, o Wilco, considerando que, depois de sua saída, a banda não fez mais nenhum disco que não fosse chato.
A última notícia sobre o cara era a de que ele estaria processando a banda por royalties não pagos, mas podia processar pela chatice que a banda se tornou. "Whatever Happened I Apologize" chamou minha atenção pela voz do cara, meio Evan Dando, e pelas belas melodias.Uma pena que tenhamos que nos contentar com isso, já que o músico, de 45 anos, faleceu no último sábado de causas não declaradas, durante o sono.
Menos um a fazer música boa no mundo.
Não sei como vocês desperdiçaram sua juventude, mas eu sei bem. Foram longas madrugadas ouvindo rádio e depois hipnotizado pela MTV em canal aberto. Vocês todos devem ter se divertido bem mais do que eu, mas eu vi esse clip do Gary Young antes de você.
Grandes merdas, né?
Pois é, eu não esperava coelho nenhum desse mato. Mas, não há como negar: o novo disco do Sonic Youth, "The Eternal", tem as melhores composições e as melhores guitarras da banda desde o "Experimental Jet Set Trash And No Star" (Sim, eu acho tudo feito pelo Sonic youth posteriormente uma bosta indulgente, especialmente os trabalhos envolvendo o nefasto Jim O'Rourke). O novo do Dylan "Together Through Life" traz inspiradas canções de amor nas quais até um acordeon safado cai muito bem. O último do Neil Young, "Fork In The Road", traz um punch que há muito não se via nos seus trabalhos. E o Iggy Pop manteve o padrão com "Preliminaires", que tem até uns rocks, uns loopzinhos baratos também, mas que investe mais no lado crooner do cantor (lembrando que Iggy é uma das melhores vozes da música pop).Tem uma boa parcela da humanidade que parece acreditar na máxima de que qualquer coisa fica melhor se tem uma mulher pelada. Bem, acho que eu concordo com isso, no final das contas.
É claro que o "baby...baby...baby..." vai ficar na sua cabeça por alguns segundos...
Iggy Pop anda de saco cheio do rock and roll. Disse que não aguenta mais ver babacas fazendo barulho com guitarras e agora lançou um disco com influências de jazz e cover de...Tom Jobim.
Quem é Julian Plenti? Ninguém menos que o Paul Banks, vocalista do Interpol, se arriscando em território solo. Presta? Bem, a música título é melhor do que boa parte do último disco de sua banda, afastando o rapaz das equivocadas comparações com Ian Curtis, divertindo até. Contudo, as outras três faixas, baladinhas ao violão, só evidenciam as melodias pouco inspiradas e o vocal limitado de Banks.
Em mais um rasgo de estupidez suprema, a EMI (mais uma entre as agonizantes empresas da indústria fonográfica) PROIBIU o lançamento de "Dark Night Of The Soul", disco sobre o qual postei aqui e que levou a opiniões controversas no meu seleto círculo de comparsas (uns odiaram, outros amaram. Eu, sei lá) e que traria um monte de gente boa, além do trio imbatível Danger Mouse, Mark Linkous e David Lynch. A gravadora inclusive tirou do ar um vídeo de 15 segundos que rolava no youtube, com imagens de Lynch e sons do álbum.
Disco novo do Lemonheads, para os três fãs que sobraram, eu incluído. A banda, cujo único remanescente da formação original é Evan Dando (e por que não, o cara é mesmo a banda) sempre foi boa de covers inusitadas, mandando de Metallica a Big Star. Aqui o buraco é mais embaixo, resgatando o excelente folk singer Townes Van Zandt, celebrando o Deus das letras da música pop, Leonard Cohen, em "That's No Way To say Goodbye" (uma das músicas mais lindas já escritas, já coverizada, mal, por Renato Russo) e pondo a cara para bater em "Beautiful", que é da...Linda Perry...e foi gravada pela...Christina...Argh...lera...
Ontem finalmente consegui assistir ao último episódio da quinta temporada de Lost. Diferentemente de outra série predileta, Heroes, que perdeu tanto o rumo que ficou cada vez mais parecida com as produções da TV Record, Lost manteve seu rumo, destacando a esperteza e o talento de seus produtores em inventarem merda e deixar os espectadores morrendo de curiosidade. As perguntas fundamentais da série continuam em aberto, mas bastante coisa aconteceu nessa temporada, vieram respostas sobre o passado da ilha, sobre as relações entre os personagens, etc.