Wednesday, March 31, 2010

Chris Trapper - Songs From The Middle Of The World

Nesse blog você não vai ter as indicações de sempre, sabe? O segundo do MGMT é uma merda. O Vampire Weekend é outra merda. O XX tem boas ideias, mas é mais conceito que boas canções. Aqui vamos nos dedicar sempre ao que a maioria ignora.
Então vamos de Chris Trapper, singelas canções ao violão, mas não ao molde daquele indie folk hippie que esquece que só excelentes canções funcionam no formato voz e violão. parece que o cara era, ou é, de uma banda chamada Push Stars, que me pareceu, pelo pouco que conheço, semelhante demais a Counting Crows.
O cara se sai melhor solo então. Ouça $100 Man. Não seja preguiçoso/a, procure por aí, pode ser divertido.

Nada Surf - "If I Had A Hi-Fi"

Alguém com uma nostalgia dos "bons tempos" do rock alternativo noventista? Não precisa chorar mais. O Nada Surf, banda a qual jamais dispensei qualquer atenção (olha que fiz a mesma coisa com o eels e me arrependi bastante) lançou aí seu último trabalho cheio de guitarrinhas, harmonias e levadinhas que fazem pensar que estamos perdidos em 1994 e o mundo ainda é lindo. Nada que o Posies já não tenha feito melhor, mas alguma coisa nesses dias de álbuns nos quais só se salva uma música, quando muito.
Tem musiquinha em francês, espanhol, musiquinha com paparapá, muito backing vocal e uma cover do Depeche Mode que vai gerar amor e ódio.
Busque por aí (new releases? . net?) que eu não ponho mais link, que não quero que me apaguem. Esse blog é essencial para kminha existência.

Sunday, March 28, 2010

Imaad Wasif, Para As Viúvas de Jeff



Para as viúvas de Jeff Buckley, Imaad wasif,m que se não tem a pinta de galã de Jeff, é amigo de Lou Barlow, credencial considerável.
Se não gosta ou não conhece nem Barlow nem Buckley, por favor, saia desse blog imediatamente.

Gênio. Gênio.

Ok, Felicidade Então

Qualquer um que houvesse começado a ler esse blog nos últimos meses provavelmente iria pensar que eu sou um babaca, não sem razão. Passei os últimos meses choramingando o fim de um relacionamento e a decepção diante da descoberta de que alguém que eu admirava demais ter se mostrado uma abóbora. Coisas da vida. Sofrer por amor, ou lá o que seja, tem seu lado bom, que é se sentir humano. Não me olhe assim, eu teria que contar o que se passa desde sempre dentro de mim para que fosse compreendido, e isso é demais mesmo para um blog chato como esse. E não há risco maior do que ser compreendido. Posso ser um idiota completo, mas não conheço muitos idiotas como eu, o que em geral me deixa com essa sensação levemente indelével (hahahaha) de que os outros são os outros e eu sou outra coisa. Outra coisa. Minha relação com a música, as mulheres, comida, amizade, dinheiro é pouco usual, mas sem pose, algo natural.
Vivo com essa eterna impressão de que a vida deveria ser algo maior, melhor. Ao redor vejo uma multidão satisfeita dançando de olhos fechados, que sejam felizes. Meu modo de me divertir é esse, gostaria de ser deixado em paz com minha esquisitice.
Hoje, depois de muito tempo voltei ao estúdio, infelizmente só com metade de meu novo projeto musical, a (o) Mosca Volante. Baterista e baixista não compareceram por seus motivos, fomos só nós, os guitarristas. O grande André, pessoa incrível, demonstração de que choramingo quando digo que não tenho amigos maravilhosos (pera lá, eu não digo isso. Quando choramingo é só porque acho que as mulheres deviam gostar mais de mim.), deu uma força tocando baixo em músicas que mal conhecia e o resto meu laptop fez por nós. E foi foda. Foda. Mágico, poderoso, transcendental e mais alguns objetivos vazios.
Porque a música é a parada. Passei tempo demais gastando energia com banalidades, vejam só. Sim, não há nenhuma morena linda sentada no meu colo enquanto digito essas linhas e muito provavelmente não vai haver, mas Van Morrison me fez mais feliz em minha vida do que qualquer morena, loira ou negra. Vou carregar comoigo para o túmulo a primeira audição de "Astral Weeks" numa fita k7 de walkman sob um céu nublado andando pela Ilha Do Fundão, mas não lembro mais do gosto do teu beijo, baby. É isso que eu sou. "Nothing but a stranger in this world", oh yes. E isso é lindo.
A tarde desse sábado foi gasta com a arte que sei fazer, que expressa a minha alma como nada mais. Vou envelhecer sendo isso. Gosto muito mais disso do que de gente. Não sei explicar. Não quero explicar.
"All my life I thought I needed what I didn't need at all".

Resultado: até a noite, que nem foi só musical, mas também foi, mostrou-se colorida, divertida, deixando no ar um vislumbre daquela vida como deve ser vivida.


Saturday, March 27, 2010

Joanna?

Eu fico aqui me perguntando se ouço ou não o álbum triplo da harpista Joanna Newson ("voz de gato")...

Monday, March 22, 2010

Eu queria ser como ela, ou pelo menos como ela disse que era, quando disse que não tinha memória. Imagina que maravilha, não carregar o peso diário de tudo que já aconteceu. Eu lembro de tudo. O velhinho tocando reco-reco e gaita ao mesmo tempo sentado no chão meio molhado, imerso numa música maravilhosa, com a gaita soando por um megafone, eu quis por todo o dinheiro da minha carteira na caixinha de papelão aos seus pés.
Fora de ordem ao menos. Ela tem um monte de coisas que eu gosto combinadas, menos o que eu gostaria mais, a saber, o mesmo sentimento de volta. Acho que desperto nela um sentimento maternal, um certo receio de me machucar, o que definitivamente é o fim. Há duas possibilidades: uma mulher vai ficar com você se quiser te machucar ou se quiser ser ferida por você (Ouvi um funk: "Machuca, machuca, elas gosta que machuca"). Mais uma memória então, inútil, os cachos dela.
A menina de cara redonda na porta do restaurante, pobre funcionária, me lemnbrou que não era só eu, talvez fôssemos todos nós, andando assim na noite sem rumo. É menos solitário um mundo em que todos estão sozinhos? Teve a puta também, tudo bem que era uma puta de meia-idade, chapada de sabe-se o lá o quê, (o que sei eu do mundo das drogas?), mas ela disse "Você é bonito", eu disse "Você é que é bonita", e ela disse "Você parece com alguém da TV" e eu disse "Não tem ninguém da TV parecido comigo"...
E eu voltei pra casa, afinal o que se pode fazer? Ainda é melhor quando se tem pra onde voltar, passei tanto tempo tentando ser invisível que finalmente consegui e não sei se gosto disso.
"And I say it again. I need a  brand-new friend. The end."

Sunday, March 21, 2010

Video Games



No meu tempo video game era coisa de nerd.

Nick Cave - "Stagger Lee"



Para variar uma coisa que me deixa feliz, a genialidade do Nick Cave.

Quem É Alex Chilton, Para Mim

Era um moleque que cantava que nem negão numa banda de blue eyed soul nos anos 60.
Era o jovem gênio que definiu com décadas de antecedência boa parte da sonoridade das bandas americanas dos anos 90, criando juntamente com outra mente genial, Chris Bell, o fantástico Big Star, a perfeita fusão entre o melhor do som britânico e o melhor das terras norte-americanas (O primeiro álbum do Big Star ainda me venve também pelo quesito sentimental: em algum lugar do meu passado, uma mulher me disse que me amava na segunda, me chutou na quarta e no sábado estava com outro, o que me fez reavaliar minha necessidade de ouvir canções com títulos como "I'm In Love With A Girl")
Foi o produtor do primeiro dos Cramps.
Nos deu "Third", um disco que é o equivalente sonoro a um coração partido e perdido.
Desconstruiu tudo no final dos anos 70 e 80, fazendo álbuns praticamente impossíveis de se ouvir.
Tinha 59 anos e morreu no dia 17 de março.

Saturday, March 20, 2010

Franz Ferdinand 19.03.2010 - Fundição Progresso

Foi mal a foto ruim aí de cima, depois ponho outra, estava sem paciência de buscar na net. Mas o show...A banda nunca negou seu apreço pelo país e costuma dizer em entrevistas (pelo menos em entrevistas para veículos de comunicação brasileiros, hahahah) o quanto o show deles no Circo Voador há alguns anos atrás foi significaivo na carreira deles. A verdade é que, para o bem e para o mal, realmente o público carioca é enormemente caloroso e participativo. Ótimo para músicas dançantes e baruilhentas, péssimo para os momentos mais introspectivos.
Como os escoceses não se arriscam muito nos climas mais silenciosos, se propondo a um show enrgético e dançável, fica fácil de se entender a empatia entre eles e os cariocas. Eles mandam o som, o público responde e isso é até bonito de se ver, mesmo para uma múmia como eu.
Em comparação ao show dito clássico do Circo Voador, eu diria que o de ontem me agradou mais, pela feliz inclusão de músicas do que talvez seja o álbum mais coeso da banda, o último "Tonight". Sem deixar de ser uma banda de rock'n'roll, a banda pôs o povo para dançar, até porque, convém não esquecer que o ritmo surgiu mais com essa finalidade do que qualquer outra coisa.
Todos os hits foram tocados sem que a banda transparecesse tédio em executá-los, muito pelo contrário, parecem mesmo se divertir genuinamente. Pela minha visão torta os melhores momentos foram a cover do LCD Soundsystem ("All My Friends"), que o público carioca parecia desconhecer, e o final com synths e bateria mergulhados no groove.

Thursday, March 18, 2010

Porra. Puta Que O Pariu. Alex Chilton Morreu!

Menos um. Que tristeza.

Tuesday, March 16, 2010

Rollins Band - "Disconnect"



That's how I feel too.

Henry Rollins - "Disconnect"

Don’t like to think too much
It makes me think too much
It keeps my mind on my mind
Don’t want to see too much
It makes me see too much
Sometimes I’d rather be blind

All the things that they’re saying and doing
When they pass me by just fills me up with noise
It overloads me
I wanna disconnect myself
Pull my brain stem out and unplug myself
I want nothing right now

I wanna pull it out, yea
I wanna pull it out, yea
I wanna break it on down, hey
I wanna pull it out, yea, yea
Disconnect myself
Disconnect myself
I wanna see it go down, yea
Disconnect myself

A thousand miles an hour going nowhere fast
Going through the details of your past
Talk about your damage and you’re wasting my time
Wanna be the king and queen? stand in line
All the numbers and the codes and the facts
Backed by the rumors and the figures and the stats
I think I’m going to download my mind

I wanna pull it out, yea
I wanna pull it out, yea, hey
I wanna break it on down, yea
Disconnect myself
I wanna pull it out, yea, yea
I wanna pull it out, hey, yea
Disconnect myself
Disconnect myself, hey

I wanna disconnect myself (do it)
I wanna disconnect myself (get it)
I wanna pull my brain stem out (do it)
I wanna disconnect myself right now

Too damn bad if at the end of the day
The only thoughts in your brain are the things that they say
What a waste
Too damn bad if at the end of the line
You got no idea of what’s on your own mind
You got no one to blame but yourself
Too much to know too much to see
It might mean something to you but it’s nothing to me

Just another ad for someone’s version of how they think it shouldbe
I wanna disconnect myself
Pull my brain stem out and unplug myself
I want nothing right now

I wanna pull it out, yea
I wanna disconnect myself
I wanna see it go down, yea
Disconnect myself
I wanna pull it out, hey, yea
Disconnect myself
I wanna see it go down, hey
I wanna disconnect myself, yea

I wanna pull it out, yea
I wanna pull it out, yea, yea
Disconnect myself
I wanna see it go down, hey
I wanna disconnect myself
Disconnect myself
I wanna break it on down, yea
Disconnect myself, yea

Brett Anderson - "Love Is Dead"



That's how I feel.

"Love Is Dead" - Brett Anderson

Nothing ever goes right
Nothing really flows in my life
No one really cares if no one ever shares my bed
People push by with fear in their eyes in my life

Love is dead, love is dead

The telephone rings, but no one ever thinks to speak to me
The traffic speeds by, but no one's ever stopped too late
Intelligent friends don't care in the end, believe me

Love is dead, love is dead

And plastic people with imaginary smiles
Exchanging secrets at the back of their minds
Plastic people
Plastic people

Nothing ever goes right
Nothing really flows in my life
No one really cares if this horror's inside my head

People push by with fear in their eyes in my life

Love is dead, love is dead
Love is dead, love is dead
Love is dead, love is dead

And all the lies that you've given us
And all the things things that you said

And all the lies that you've given us...
Blow like wind in my head

Sunday, March 14, 2010

Para Gostar De Lady Gaga É Preciso Ser Burro

Isso mesmo. Tem que ser ignorante, conhecer muito pouco de música pop e engolir qualquer coisa empurrada pela massificação. Sua música dilui o pouco de divertido que a música eletrônica apresentou nos últimos anos, misturando com aquele r'n'b meloso e brega que tanta alegria dá ao público americano, e consequentemente ao brasileiro. Ela repete as macaquices da Madonna? Se bveste de modo esdrúxulo? Ok, tudo isso seria engraçadinho se a música não fosse tão ruim.
A última da moça foi gravar um clip produzíssimo, como se ainda vivêssemos no época de Michael Jackson. Perdi meu tempo assistindo, porque queria ter mais uma opinião negativa sobre esse embuste. Não vou por o link aqui porque não gosto de divulgar merda, isso já é feito pela mídia em geral incessantemente.
Aliás, até falar dela é perda de tempo. Deixa essa porra pra lá.

Friday, March 12, 2010

Alguns Segundos Depois

Ele tinha um dom que ninguém mais possuía, uma espécie de super-poder, aparentemente inútil, mas que podia ser divertido, sendo ele tão estranho. Ele conseguia ver o que acontecia nos livros, nos filmes, depois do "The End". Só funcionava na ficção, a vida real era muito mais complexa e tediosa, na vida real as pessoas peidavam em vagões de metrô lotados, e sua comunicação com as mulheres em geral levava a diálogos como:
- Mas esse troço é ilegível!
- Eu só leio livros ilegíveis. E sinto coisas impossíveis de sentir, e vejo só o que não se vê a olho nu, e ouço o inaudível e tenho sentido o tempo todo esse gosto...
Som de telefone desligando.
Ou ainda:
- Está há muito tempo me esperando?
- Eu estava aqui pensando quanto tempo levaria para morrer se eu pulasse daqui de cima na frente do metrô. Nada sério.
E também:
- Qual é boa de hoje?
- Vou pra casa. Talvez chore entre as 3 e 4 da madrugada. Na hora mais escura o amanhecer parece uma piada estúpida, sabe?
A vontade de vomitar que lhe acometia era mais gostosinha do que a maioria das coisas que havia sentido ultimamente. As pessoas tiram umas fotos meio ridículas, queria gritar, por isso jamais compraria uma câmera digital, reconhecia que sua vida medíocre não merecia registros. Também jamais aprenderia a conduzir um automóvel, isso não faz bem para a cabeça das pessoas. E a sua já estava cheia de gente morta ou que nunca existiu.
A propósito, ele pediu encarecidamente a esse narrador que deixasse bem claro a todos os leitores que as mulheres são seres sublimes, sem nenhum defeito e só merecem louvor. Falou isso com um sorriso meio tolo no rosto, sei lá o que pretendia.
E pensar que um dia ele tinha querido só ser um cara feliz,como se a felicidade não fosse um delírio de um segundo amplificado pela memória doente. Assim como a tristeza.
Eu o aconselhei que tirasse uma foto idiota também. Quem sabe a vida aparecesse como realmente é: nada de ódio, amor, comunicação, tristeza, felicidade, júbilo, magia...só o tédio cinza dos dias contados.
Só a mediocridade mal disfarçada de nossas vidas. (Um dia ele quis dizer como era bonito e escroto que a linda e morna barriga dela fosse forrada de merda e que isso era o mais próximo de uma definição da vida a que ele conseguia chegar. As mentiras, as mentiras). Mas, ok, não se capta isso com as câmeras.
De onde veio essa porra dessa tranquilidade agora? Ah, vai se foder, cara, você não deve ser normal! Não, você nunca foi normal, que sejam registrados os momentos no pátio do colégio. Ali a vida acabou. O que ele via, sentia, tentava tocar em tardes moribundas empapadas de lágrimas era o que havia alguns segundos depois do fim.
Tente você. Eu particularmente não vejo nada.









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Monday, March 08, 2010

The Gutter Twins - "Down The Line"



DON'T LET THE DARKNESS EAT YOU UP! DON'T LET THE DARKNESS EAT YOU UP! DON'T LET THE DARKNESS EAT YOU UP, EAT YOU UP, EAT YOU UP!

Dia Da Mulher?

Eu pensei que todo dia era dia da mulher. Ok, talvez seja mais fácil ser homem numa sociedade basicamente construída por eles. Convém não esquecer que 50% de toda a culpa, no mínimo é delas. Eu as desejo sexualmente e costumamos ser complacentes com nossos objetos de desejo. Prefiro conversar com elas no geral, porque mulheres se comnportam melhor na presença de homens (assim como os homens, em geral, na presença delas. A mistura dos sexos é algo saudável, em todas as conotações da expressão). Não tenho nenhuma mulher no momento (namorada, caso, etc.) o que me deixa num leve estado de implicância. Geralmente a primeira coisa que vejo, assim que saio pelo portão da minha vila é uma mulher bonita, ou pelo menos desejável. A beleza é um valor essencialmente feminino, ainda que isso seja construído. Eu devia pensar menos em mulher (P, meu amigo paulista, definiu de modo perfeito "Se eu não pensasse tanto em mulher, estaria milionário"). Não consigo agir como um macho tradicional na maior parte do tempo, o que explica minha cama vazia. É perda de tempo tentar entender as mulheres. A TPM é uma excelente desculpa para ser desagradável. As lágrimas são um artifício potente (Dostoievski disse isso em algum lugar de modo melhor). São todas umas loucas. Elas tem bebês. Enquanto elas acerditarem que nos dão sexo, sempre vão querer algo em troca. Nenhuma mulher jamais me deu nada, com exceção da minha mãe que me deu o dúbio dom da vida, coitadinha, mas mãe é mãe. Haverá o dia em que todas as mulheres gostarão de futebol, coçarão o saco e pegarão mulher. Mulher é meu assunto favorito. Sim, elas são iguais aos homens e merecem desrespeito na mesmíssima medida.

Beth Ditto É Ridícula Que Nem A Gente

Como foi divulgado semana passada, o Gossip mais uma vez deixou seus fãs brasileiros na mão. O surpreendente mesmo é o motivo, segundo alguns, confessado pela própria Beth Ditto: a moça teria terminado seu relacionamento de 9 anos com a companheira (o que não é a mesma coisa que terminar o relacionamento com a companheira de 9 anos, atenção!) e estaria deprimida e doente, sem condições de subir ao palco por conta disso.
Qundo digo que o amor é uma merda, vocês me repreendem.

Sunday, March 07, 2010

Mark Linkous Morreu

A morte em geral já nos deixa sem palavras. Quando se trata de alguém que realmente faz diferença, o silêncio não tem tamanho. Mark Linkous era a porra de um gênio. Como Sparkllehorse lançou pelo menos 3 cds que estão entre os meus favoritos de todos os tempos. Ao que tudo indica, não resistiu à tentação de acabar com essa porra toda, velha conhecida dos que sentem as coisas com intensidade, e se matou no dia 6, foda-se a data.
Estou triste pra caralho. Nunca mais vai haver músicas novas desse cara no mundo. Que merda.

Saturday, March 06, 2010

Lloyd Cole - "Margot's Waltz"



O fim de um amor é um troço horroroso, anti-natural, mas tem um efeito parecido com o de um vômito. É aquela experiência extremamente desagradável e dolorosa, mas que acaba por te deixar em um ponto melhor. Chamaria até de prazer, visto que todo prazer é justamente baseado nessa dicotomia tensão-relaxamento.
O gênio Lloyd Cole tem talvez a melhor música sobre aquele momento sublime em que você se pega não pensando nela.
Merece letra também: 

She said don't worry baby

I'll do my own crying I'm a big girl now
Now I'm gonna be okay
Yes I'll find a new way of living
you know I will

And you lie there without sleeping
And you stare at your wall
And you realize you're not weeping
You don't need her anymore

You say don't hate me baby
It won't hurt you if you do
You got no reason not to
She'll kiss you on the head
Says there's no easy road for leaving
if it hurts you too

You walk by the old place
Looks like just any other place
yeah that's what you say
You say I'll be okay
Yes I'll find a new way of living
sure I will

Guess it's over.


Eu tenho uma música muito ruinzinha também, que faz uma pergunta que cabe aqui: "Pra onde vai o amor que acaba, a coisa que já não é mais?"
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