Kids In The Hall
Pois é, nunca tinha ouvido falar deles. Já virei fã. Mais um.
No fun
OK. Me mudei, mas não mudarei. Cachorro velho não aprende truque novo, Guadalupe sempre estará em mim e mesmo Nilópolis. Ando vendo umas coisas por aqui no Catete que gostaria de destacar.
A princípio, não há como andar pelo bairro sem topar com o traveco do Catete. Não, não falo dos travecos, falo do traveco do Catete. TODAS as vezes em que saí, esbarrei (modo de falar. Não gostaria de tocá-lo) com a figura. Morador de rua, sempre com uma maquiagem grotesca e terrivelmente mal-humorado. Passou por mim enquanto eu ia à padaria e soltou "Que nojo!".
Outra. O vendedor de roscas é chato e ponto final. Só compro roscas nele quando a gritaria e as piadas de duplo sentido envolvendo seu produto pararem (ou seja, nunca).
Por último uma história. No metrô, um maluquinho fortão com pinta de pitboy está sentado no chão. De repente, estoura um saco de plástico com a mão e se levanta em direção à porta que se abre na estação. Olha para mim, diz: "Pra dar uma animada, pá" (ou algo assim). Então continua, falando de como só três homens seriam capazes de derrubá-lo. E que se alguém no vagão duvidasse que se dispusesse a sair com ele do vagão.
Fiquei pensando na vontade que aquele cara devia estar de ser cercado por três homens que o dominassem e o jogassem no chão, a ponto de fazer o pedido assim, às claras, num lugar público.
Acho que continuarei tão perplexo quanto sempre no meu novo bairro.